Mesmo após um quarto de século de experimentação, o enólogo Elvio Cogno Valter Fissore continua a experimentar novas técnicas de vinificação com Nascetta, aqui ele compara duas safras recentes feitas em estilos diferentes (Robert Camuto).
A pacata cidade empoleirada de Novello está localizada na borda sudoeste da denominação Barolo, geralmente ofuscada por seus vizinhos mais famosos: Monforte d’Alba a leste e Barolo ao norte.
- Influenciado pelos Alpes frios a oeste e pelo quente Mar da Ligúria ao sul.
- O microclima de Novello é conhecido por seus ventos constantes.
- Forte queda de neve no inverno e clima turbulento.
- Uma geração atrás.
- A realidade da agricultura deixou poucos vinhedos aqui.
“Os anciãos da aldeia contam como, na década de 1950, foi aclamado por sete anos consecutivos e não havia safra”, acrescentou.Diz Valter Fissore, coproprietário e enólogo de Elvio Cogno, um dos líderes do vinho da Novello..” Todos foram trabalhar na Fiat em Turim, e aqueles que ficaram venderam suas uvas para os grandes vinhedos da região.
Mas nos últimos anos, Novello despertou, graças a dois fatores principais, liderados por Elvio Cogno, tanto a vinícola quanto o homem que a fundou, padrasto de Fissore, que morreu em 2016: primeiro, há uma nova descoberta, a apreciação dos barolos frescos e elegantes graças aos seus solos viscosos ricos em calcário.O segundo é o renascimento do vinho branco perdido de Novello, Nascetta (ou Nas-cetta).A partir do nada, há 27 anos, 12 vinícolas Novello agora fabricam a Nascetta.
Descobri a Nascetta neste verão, graças a uma degustação do Zoom da Associação de Produtores nas-cetta da Novello, organizada pela Fissore.Fiquei intrigado. Nascetta é uma uva semi-aromática com nariz ligeiramente perfumado, boa mineralidade e qualidade salina.Poderia um alvo peculiar do país de Barolo ser o próximo grande alvo da Itália?
Algumas semanas depois, fui ao Novello para encontrar Fissore no Elvio Cogno, a modesta vinícola que ele ajudou a lançar há 30 anos.
“Nascetta tem muita estrutura e pouca acidez, mas envelhece muito, muito bem”, disse Fissore, um homem barbudo e sem camisa de 55 anos afável. “É um vinho que tem um propósito.
Elvio Cogno, originalmente de Novello, passou a maior parte de sua carreira em La Morra fazendo vinho, depois tornou-se sócio, em Marcarini, onde produziu o lendário Barolos, um dos primeiros a levar o nome da safra no rótulo.Ele partiu para a oportunidade de comprar uma propriedade abandonada do Piemonte e vinhedos em Vintage Ravera de Novello.Fissore, que havia trabalhado com ele em Marcarini, seguiu-o.
Enquanto Fissore aprendeu com Cogno, os dois homens assumiram a liderança de um projeto que estava zumbindo em Novello.O prefeito e os pesquisadores em viticultura ficaram fascinados com o potencial de Nascetta, uma uva branca quase extinta que havia sido descrita no século XIX como uma variedade delicada que produzia bons vinhos doces que eram usados para as missas da igreja.
Embora acredita-se que a variedade de uvas seja nativa do Piemonte, pesquisadores universitários que estudaram o DNA vine não foram capazes de se contentar com suas origens.Uma teoria é que esta é uma mutação de Nebbiolo que passou de vermelho para branco.
Em 1993, um pequeno grupo de produtores locais produziu uma Nascetta 1986 que foi encontrada no estoque pessoal de uma antiga vinícola artesanal. “Ficamos surpresos com o personagem”, disse Fissore. “Tinha gosto de bons Sauternes.
Nascetta vines were still scattered through Novello?s older Nebbiolo, Barbera and Dolcetto vineyards. The following year the men bought all the Nascetta grapes there they could find, producing a dry, white table wine. They also began selecting cuttings and propagating them to plant, eventually filling four parcels in Ravera for a total of 6 acres.
Year after year, despite the variety?s inconsistent yields and late ripening, Cogno and other Novello producers were encouraged by the results.
Yet all the while, they had to fight the Italian wine bureaucracy. Nascetta wasn?t listed in the National Register of Vine Varieties, meaning technically they couldn?t even sell a wine containing it. As a Vino da Tavola (the same designation many now-famed super Tuscans had to use when they debuted) from Piedmont, neither the grape nor vintage could appear on the bottle at the time. Cogno bent and broke the rules, trying different ways to get the name and harvest year on the bottle in small print on the back label. He used one old local moniker to visibly label the wine ?Anas-Cëtta??a name that has stuck.
“Há muitos anos em que o vinho é clandestino e experimental”, explica Fissore, balançando a cabeça.”Tivemos que pagar milhares de multas.
In the early 2000s, acceptance of Nascetta grew. First, it was added to Italy?s National Register; soon thereafter, it was permitted under the broad and fairly new Langhe D.O.C., an appellation that encompasses some of Piedmont’s most famous winegrowing areas but has more flexible production rules to allow for innovation. In 2010, the appellation created a subcategory for 100 percent Nascetta bottlings from Novello, the Langhe D.O.C. Nascetta (or Nas-cëtta) del Comune di Novello.
Os vinhos também melhoraram: em 2015 e 2016, Elvio Cogno produziu o primeiro Novello Nascettas com 90 pontos, ou excepcional, na escala de 100 pontos do espectador de vinhos.(Ambas as culturas custam US$ 35).
Dizer que os enólogos locais experimentaram uvas para chegar a este ponto é ficar aquém.”Em 26 anos, tentamos de tudo: madeira e madeira, fermentações malolacticas e sem malolacticas, leveduras selecionadas e leveduras nativas”, disse Fissore.
Sirva as duas últimas safras de Anas-C’tta. 2019 foi o primeiro em que a vinícola utilizou técnicas como estabilização a frio e ligação, resultando em um vinho mais tenso e ‘nórdico’ do que 2018, que tem mais corpo e estilo mediterrâneos.
“Tem sido um longo e difícil caminho?” Fissore disse.É uma questão de orgulho. E estou convencido de que podemos fazer ainda melhor.