É um dos meus rituais de longa data, como tantos hábitos que se tornam rotinas simples, toda vez que compro um vinho novo abro uma garrafa naquela mesma noite.
Não importa se o enólogo não tocar nele por quatro semanas ou quatro meses, eu sei que os vinhos podem ser empurrados durante a expedição e que provavelmente é melhor deixá-los descansar e superar o choque de trânsito, mas eu não estou esperando, como um menino que está ansioso para abrir seus presentes de Natal.
- Mal posso esperar para desconectar minha última aquisição.
- Na maioria das vezes é um vinho que eu amei durante uma das minhas degustações às cegas.
- Mas mesmo que não seja um vinho do meu próprio ritmo.
- Quando o vinho chega.
- Eu abro isso.
- Mesmo que o número de garrafas que eu compro tenha ido do que costumava ser compras spot para três ou quatro garrafas.
E posso dizer o seguinte: além de uma parada ruim ocasional, não me lembro da última vez que fiquei desapontado com meu desejo impulsivo de gratificação imediata.