O dono da vinícola estava sempre tão entusiasmado com sua nova criação que inevitavelmente trouxe amostras para o escritório no dia do engarrafamento. Não é uma boa ideia.
Vinhos recém-engarrafados muitas vezes passam pelo choque da garrafa, um vinho transitório que muitas vezes é difícil de suportar ao passar o barril ou tanque para a garrafa. Costumávamos provar seus vinhos sempre várias vezes, agora só os pegamos quando ele os deixa cair. Desligou.
- Os vinhos também chegam ao mercado muito mais cedo do que antes e muitos vinhos envelhecidos em barris passam menos tempo lá.
Considere, por exemplo, que o Schrader Cabernets de 2007 só passou 14 meses em carvalho. O tempo foi que cabernets passaram de 24 a 36 meses em barris. A Seleção Especial de Caymus ficou envelhecida por 48 meses em barris de carvalho usados.
O envelhecimento mais curto em barris e uma data de lançamento antecipada contribuem para a exuberância frutada dos vinhos de hoje e tendem a mascarar o terroir em certa medida. Também tende a realçar os atributos do mocha torrado e das especiarias do carvalho novo. Tenho notado que com o tempo, geralmente de quatro a seis anos, os vinhos refletem melhor seu terroir, mesmo que na infância possam estar repletos de frutas. E o carvalho tende a se transformar no vinho e a dominar com o tempo.
Manfred Krankl ainda envelhece alguns de seus vermelhos Sine Qua Non em barris por 30 meses Quantos vinhedos seus vinhos mantêm por cinco anos?Só um na Califórnia que penso: Marcassin.
Alguns retêm seus vinhos por três ou quatro anos, como a Heitz, mas não muito mais. A maior tendência é tirar os vinhos do carvalho e engarrafar primeiro, e deixar os sabores se desenvolverem lá. Tirar os vinhos mais cedo, é claro, também é uma consideração em dinheiro.
Mas trazer um vinho jovem ao mercado, como fez o enólogo supracitado, também pode ser um erro, pois os vinhos muitas vezes podem sofrer choques de garrafa, prejudicando a qualidade do vinho.