Falei recentemente com Carlos Pulenta, dono da Finca.
Pulenta, 60 anos, trabalhou a vida toda na indústria vinícola argentina: sua família possui quase 1. 000 hectares de vinhedos na região de Tupungato de Mendoza e seu pai ainda cultiva uvas hoje. Pulenta fez parte da hierarquia do Peaflor (grande empresa dona da marca Trapiche, entre outras) de 1972 a 1997, a data da venda da empresa, de lá ajudou a criar a Bodegas Salentein no emergente Vale do Uco para um grupo de investidores holandeses, sua experiência prova isso. A vinícola começou bem, mas desde sua partida em 2004, os vinhos permaneceram neutros.
- Peaflor e Salentein são operações de grande escala.
- Então.
- Para seu último esforço.
- Pulenta decidiu reduzir um pouco sua força de trabalho.
- A nova vinícola teve sua primeira safra em 2003 e lançou seus primeiros vinhos para o mercado americano em 2006.
A nova empresa está sediada em Vistalba, na extremidade oeste da parte Luzhn do Cuyo de Mendoza. Vistalba é tanto o nome da área quanto um nome em que Pulenta tem a marca, então você não vai vê-la listada em outros vinhedos. Pulenta contratou o enólogo consultor Alberto Antonini para supervisionar a produção anual de 20. 000 caixas, que vêm de um total de 123 hectares de vinhedos. A vinícola produz três tintos.
Os três vinhos são tintos de coupage, sendo Malbec a variedade dominante da uva, os vinhos são selecionados de acordo com sua estrutura e densidade, sendo o Cut A o maior dos três, até corte C, projetado para consumo mais imediato.
O Vistalba Corte C Mendoza 2006 ($15), uma mistura 80/20 de Malbec e Merlot, é suculento, com um agradável núcleo compacto de molho de ameixa e figos que deve ir bem a curto prazo. ) é uma mistura exuberante e redonda de Malbec 70/30 e Cabernet Sauvignon, com taninos aveludados com camadas de molho de ameixa, top preto esmagado e figos, mas permanece admiravelmente fresco no acabamento pesado, com um bom toque de chá preto enterrado. 2005 Vistalba Corte A Mendoza (US$ 60) é vistosa e madura, com camadas de ameixa esmagada, amora boysen e amora deslizando em taninos redondos bem integrados, apoiados por notas de figo, alcaçuz e especiarias doces. O engarrafamento principalmente malbec (com cerca de 10% cabernet sauvignon) também tem um acabamento muito longo, mas também mostra pureza admirável apesar de seu peso.
Os dois últimos vinhos apresentam potencial excepcional e encontram-se em fase de comercialização. Como de costume, as análises oficiais aparecerão em breve, com base em degustações formais às cegas.