Conferência do Sommelier: Enrico Bernardo

Enrico Bernardo, 31 anos, de Milão, Itália, foi atraído pelo vinho enquanto estudava para se tornar um chef, e eventualmente focado inteiramente no vinho. Bernardo tem sede na França por grande parte de sua carreira, trabalhando para estabelecimentos de prestígio como Troisgros, vencedor do Wine Spectator Grand Prix em Roanne e do Four Seasons Hotel Georges V em Paris, recentemente decidiu se aventurar por conta própria e criar restaurantes que têm um toque diferente: os comensais escolhem vinho, então a comida é cozida para combinar com suas seleções de vinhos. Por exemplo, peça uma taça de Schloss Gobelsburg 2006 Austríaco Riesling para começar, Seguido por uma taça de Pelissero Barbera d’Alba 2005 para o Claro e am Arbois Yellow Wine Jacques Puffeney para sobremesa poderia dar um aperitivo de vieiras fritas, moça de alcachofra de Jerusalém com molho de trufa, um lombo de cordeiro assado com legumes com manchas de queijos franceses para finalizar.

Wine Spectator: No final do ano passado, ele abriu dois “restaurantes de vinho”, Il Vino em Paris e Il Vino Courchevel nos Alpes Franceses. Descreva seu conceito. Enrico Bernardo: O cardápio desses restaurantes é limitado exclusivamente a uma lista de quinze vinhos disponíveis por taça ou garrafa, o prato que acompanha a todos é uma surpresa. Nossos garçons – todos sommeliers – orientam nossos clientes a escolher um curso ao seu gosto, às vezes algumas pessoas não são muito aventureiras e realmente querem saber que tipo de refeições eles podem esperar, nesse caso acabamos contando a eles.

  • TV Latina: Qual é a taça de vinho mais difícil da lista para cozinhar um prato e com o que seus chefs tendem a fazer parceria?EB: Nenhum vinho é difícil de casar.
  • Os pratos são uma história diferente.
  • Alguns são muito complicados para acompanhar com vinho.
  • Mas quando você não tem certeza de qual vinho servir com uma refeição.
  • A melhor opção é selecionar um vinho da região original que inspire a culinária.

TV LATINA: Qual é a sua combinação de vinho favorita?EB: Eu trabalho com as estações, agora está frio lá fora. Agora é a hora de comer pratos de carne saudável, que são melhor servidos com vinhos tintos encorpados, como o norte de Rhone syrah, pratos piedmont ou New World Cabernet Sauvignon. In primavera, eu prefiro vinhos brancos Loire ou Alsácia que combinam bem com ervilhas frescas. , aspargos e mariscos.

TV LATINA: Como você enfatiza o valor na lista de vinhos?EB: Eu me certifico de que a lista é bem equilibrada, oferecendo uma boa seleção de vermelhos e brancos da França, Europa e do resto do mundo.

LATINA TV: Qual é a sua região vinícola favorita?Piedmont, é claro. Sou italiano e um pouco parcial.

LATINA TV: Quantas garrafas você tem em sua cava pessoal e quais são seus favoritos?EB: Eu tenho cerca de 5. 000 garrafas de origens muito diferentes. Alguns dos meus favoritos são Romanée-Conti, Latour de 1982 e Haut-Brion de 1989. Agradeço também os vinhos alemães de Mosela e Rheingau, Piemonte Barolo e Barbaresque, bem como os generosos da Madeira, Porto e Jerez.

LATINA TV: Que tipo de pratos você gosta de cozinhar em casa?EB: Gosto de pratos italianos simples feitos com ingredientes frescos – risoto, macarrão, ravióli – e peixes mediterrâneos como robalo, tainha ou sardinha, em termos de carne, prefiro viga cozido ou jogo servido com molho.

LATIN TV: Se você já fez um vinho, que tipo de vinho seria?EB: Eu produziria um vinho onde eu mais gostaria de viver, então não seria necessariamente um dos melhores vinhos do mundo. Se eu tivesse a opção, eu me mudaria para Mendoza, na Argentina, onde faria um Malbec muito bom.

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