Comecei no ramo do vinho em 1979, quando trabalhava durante a colheita em Bordeaux, encontrei um lugar com a família DeBeaupuy em sua pequena propriedade em Soulignac, uma vila nos Mares Inter-Dois. Eles faziam vinhos tintos e brancos básicos, engarrafavam-nos e vendiam o resto a granel aos comerciantes. Eu não tinha nada de “grande colheita”, mas eles foram generosos comigo e eu me apaixonei pelo mundo deles.
Estou sempre em contato com a família e sempre gosto de beber bordeaux básico, provavelmente porque os sabores são aprimorados com boas memórias, eu gosto especialmente do Bordeaux branco engarrafado com o nome Entre-Deux-Mers. Então, quando encontrei Chateau Haut-Rian 2007 na minha loja de vinhos local por US$ 12, peguei uma garrafa (a tampa do parafuso era uma vantagem).
- Eu bebi com pargo vermelho que eu tinha cozido em papel alumínio com alho esmagado.
- Lemon Meyer e vermu seco.
- O peixe era fofo.
- Carnudo.
- Mas bastante delicado.
- E eu não queria competir com um vinho muito grande.
- à direita.
- Um companheiro modesto.
- Com sabores limpos de pera e ervas e uma acidez animada.
- Fiz 86 pontos.
- Não cego.
No dia seguinte fiz algumas pesquisas e descobri que o enólogo Michel Dietrich era da Alsácia, o que talvez tenha explicado o estilo limpo, fresco e frutado do vinho, e que ele havia trabalhado na Austrália, o que pode ter explicado a tampa de rosca. . E aí li, no site do importador, que o vinho vinha “das vizinhanças da vila de Soulignac”. O mesmo lugar onde colhi uvas há muito tempo.